Conheça as bandas de sexta, 12-09, do Jambolada 2008
9/12/2008 06:45:00 PM - Goma - Cultura em Movimento
DCV
O DCV tem uma pegada anos 80. É um som punk, fula, dois, três, quatro acordes, um solinho de guitarra pra descontrair e pá! Está passado o recado. Mas nada de grotesco, pelo contrário, são canções grudentas, sempre com um refrão que o público cantarola do começo ao fim. A Banda permeia o limbo entre o punk rock e o rock divertido, tem punk brega romântico (Ainda Te Tenho), com levada surf rock (Eu Não Vou), pitadas de hardcore (Billy e Vinil Raro) e um pouco da rebeldia da juventude retrô (A Lei Te Pega), sempre fazendo um punk rock novo com cara de velho, com suas guitarras ardidas, letras de um amor canalha e citações explícitas do BRock 80. As músicas da banda podem ser conferidas no primeiro trabalho do grupo, o compacto em vinil de
www.myspace.com/dcvpunkrock
Com 4 anos de existência a banda DYF evoluiu de um projeto colegial dos irmãos Stinglin (João e José Tadeu) para um grupo que começa a chamar atenção nas fileiras do rock independente mineiro. Com uma sonoridade que nos remete ao Skate Rock e ao Hard Core melódico dos anos
Traz em sua veia os sons e ritmos da raiz negra, e uma história de muita magia musical que embalou sua infância na cidade de Barão do Melgaço. Cidade esta rica na preservação da cultura popular, passando de geração a geração os ritmos e os mitos do Siriri e Cururu. Segundo Linha Dura “o Siriri e o Cururu é mais do que som, é uma manifestação afro-matogrossense”. Ao compor com os sons desta manifestação, o grupo sempre teve uma grande preocupação em “não seqüestrar a cultura”. isto demonstra a grandeza deste Raper que tem se destacado por valorizar a cultura popular por meio do Rap. Linha-Dura acumula prêmios, como o “Abril pro Rap”, realizado em 2001 na cidade de Brasília, onde, junto com o seu extinto C4, foi considerado o melhor grupo de rap do Centro-Oeste. Recebeu também o Prêmio Hutús - o maior da América Latina no segmento Hip-Hop na categoria demo, ficando entre os cinco melhores. Sucesso absoluto, o mais recente CD lançado pelo Selo Nova Guarda “Tchapa e Cruz”, já inicia em alta, projeto sonoro do Rapper Linha Dura que formou um banda com Macaco Bong e o baixista Ebinho Cardoso.www.myspace.com/linhadura
Banda mineira com 13 anos de estrada, quatro lançamentos (sendo 2 Demos e 2 CDs oficiais), participações em várias coletâneas e constants giros pelo Brasil tocando ao lado de artistas de estilos variados como Paura, Racionais MC’s, Forgotten Boys, B Negão, Dead Fish, Garage Fuzz, Dr. Sin, Marcelo D2, entre várias outras. Este é o U-Ganga, sexteto formado em Uberaba/MG por membros e ex-membros de bandas como Sarcófago, Angel Butcher e Nuts; responsável por uma fusão extremamente pessoal de thrash metal, hardcore old school, dub e hip-hop (somado à letras positivas e espirituais). Lançaram o segundo cd, Na Trilha Do Homem De Bem, em 2006 e o mesmo obteve ótimas resenhas em publicações como Dynamite, Comando Rock, Rock Hard Valhalla, Punknet, Whiplash, Metal Head, Revista MTV e possibilitou uma boa divulgação do U-Ganga no Brasil. Para 2008 o selo Incêndio Discos prepara o lançamento do primeiro DVD do U-Ganga, comemorando os 13 anos de carreira e a bem sucedida turnê de divulgação do novo disco. O material terá dois clipes, um da música “Zona Árida” (que estará no novo cd) e o clipe de “Procurando O Mar”, trechos de shows, biografia, entrevistas, participações em programas de tv e rádio e etc. www.myspace.com/uganga
Formada em meados de 2004, pelos irmãos Jonathan Clifford e Luan Clifford, passou por varias trocas de integrantes ate se estabilizar com a formação atual. Cada vez mais entrosados, fazem um Thrash Metal galgado nas raízes do estilo, mas sempre buscando a originalidade e o experimentalismo sonoro, o que a faz fugir totalmente dos esteriótipos encontrados. Com letras nunca presas a um único assunto, a banda consegue unir temas políticos atuais, a tópicos mais abstratos, como o oculto e a morte, sempre com um objetivo comum, despir a sociedade de sua hipocrisia. A banda já está desde 2006 com esta formação , onde nesse tempo compôs a maioria de seu repertorio e se apresentou locais como: Uberaba (MG) , Brasília (DF) , Araguari (MG) e também em Uberlândia (MG). Nesse momento a banda está em processo de gravação de seu primeiro ep que terá o mesmo nome da banda, serão 8 faixas, todas composições da própria banda.
CAROLINA DIZ
O Carolina Diz não só percebe como faz acusações apaixonadas, carícias sobre as feridas, coceiras existenciais, mixando o lirismo de Drummond, Manoel Bandeira, Rimbaud e outras penas mais marginais com guitarras- baixo-vocais-baterias tocadas com raça e urgência incomuns aos dias de hoje. “Se Perder”, o primeiro trabalho lançado em 2004, além de uma declaração de intenções, trazia algumas das melhores canções do pop nacional recente, como “Lady Velvet”, “SuperJoe” e “Carolina Suja”. E uma canção mestra, “Sobras”, que confirmava o baterista César Gilcevi como o melhor letrista do país atualmente --- de seus textos nada se desperdiça, nenhum verso se joga fora, todos os pontos se fazem necessários. Como num rascunho de Dylan, tudo se aproveita. Habemus poeta, já era hora dessa geração ter esse registro. E agora eles desnudam sua maior musa em quatorze canções/polaróides, acentuadas pela linda arte do CD. Humberto, Fernando, Denis e César fizeram de “Crônicas Do Amanhecer” um álbum que contêm tempo e espaço: Belo Horizonte, novo século.
www.myspace.com/carolinadiz
O grupo surgiu em Patos de Minas no início de 2006 da proposta de fundir tra-balhos musicais com poemas. Sua formação inicial era composta por: Nilo Fonseca - guitarra e vocal, Cassinho Peres - voz e gaita, Vane Pimentel - voz e poemas (literatura de rua). Mais tarde foram integrados a banda, os músicos: Alan Delay – baixo, e Ciro Nunes - bateria, flauta e vocal. Em
A banda se formou em 2005 com Vlad na guitarra e vocal, Mutant Cox no slapping bass e vocal e Duma na batera. Fizeram o primeiro show em 2006 no Psycho Carnival, já com uma demo de 5 músicas
Wander Wildner trilhou um longo caminho para chegar aqui e poder entregar seu melhor disco. Ele mesmo demorou para entender sua vocação meio Wando meio wild – como diz em “Bocomocamaleão”, letra inspirada de Antônio Villeroy para música idem de Jimi Joe, algo como se o Gaúcho da Fronteira encontrasse Waldick Soriano. Hoje, se transformou em roqueiro punkfolk capaz de impressionar beberrões de uísque barato que batem o pé em bailões do interior do país ou adeptos de alt-rock que rebolam sua modernidade nas festinhas blasés das capitais. Suas músicas de culto tem todos os elementos para fazer sucesso popular. Wander Wildner y sus Comancheros concedem riffs de guitarras ao que se convencionou chamar de brega há um bom tempo, mas nunca tinham gravado um álbum tão complexo em sua simplicidade, tão fechado no conceito dos artistas que navegam entre a ingenuidade e a profundidade no mesmo verso. Produzido pela dupla mais do que dinâmica Berna Ceppas e Kassin, e co-produzido por Fabiano França,
O Macaco Bong nasceu em Cuiabá (MT) no ano de 2004 como um quarteto de rock instrumental. Logo no ano de
www.myspace.com/macacobong
CORDEL DO FOGO ENCANTADO
Em 1997 um grupo teatral voltou a atenção para a cidade de Arcoverde. Nascia o espetáculo Cordel do Fogo Encantado. Na formação, Lira Paes, Clayton Barros e Emerson Calado. Por dois anos, o espetáculo, sucesso de público, percorreu o interior do estado. Em Recife, o grupo ganhou mais duas adesões que iria modificar sua trajetória: os percussionistas Nego Henrique e Rafa Almeida. No carnaval de 99 Cordel do Fogo Encantado se apresenta no Festival Rec-Beat e o que era apenas uma peça teatral, ganha contornos de um espetáculo musical. Ao lirismo das composições somou-se a força rítmica e melódica dos tambores de culto-africano e a música passou a ficar em primeiro plano.
A estréia no carnaval pernambucano mais uma vez chamou a atenção de público e crítica e o que era, até então, sucesso regional, ultrapassou as fronteiras, ganhando visibilidade em outros estados e o status de revelação da música brasileira. Na formação, o carisma e a poesia de Lira Paes, a força do violão regional de Clayton Barros, a referência rock de Emerson Calado e o peso da levada dos tambores de Rafa Almeida e Nego Henrique. Cordel do Fogo Encantado passa a percorrer o país, conquistando a todos com suas apresentações únicas e antológicas.
www.myspace.com/cordeldofogoencantado
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