Alternativa porque oferece um produto reinventado, seja ao fazer da roupa industrial um suporte para a criação, seja ao renovar a roupa usada, ampliando o conceito de novo.

Consciente por entender que todo consumo causa um impacto social, ambiental e até mesmo pessoal. Por isso criamos um tipo de moda que se inspira na arte de buscar a beleza, ao mesmo tempo que se compromete com as grandes idéias do nosso tempo, assumindo uma postura de empreendimento economicamente sustentável, socialmente justo e ecologicamente correto.

“Ninguém sai daqui vivo!” é uma livre adaptação para o teatro de poesias, textos e fatos biográficos de Jim Morrison, criada e vivida pelo ator Fransérgio Araújo e trilha sonora de Djdu.K.

A encenação segue as idéias do homem-teatro Antonin Artaud, com a ruptura de separação entre platéia e palco, público e ator, realidade e espetáculo, pois Jim Morrison rompia essas dicotomias ao pular do palco em meio ao público. Assim, optou-se pelo espaço cênico sem cadeiras e nem palco italiano. Ator, público e DJ pisam o mesmo chão e envolvem-se como num happening, e são também conduzidos ao distanciamento, tendo suas relações questionadas por meio da metalinguagem. Assim, cria-se um ritual de envolvimento e distanciamento, que possibilita percebemos os sentidos da arte de Jim Morrison.

"Ninguém Sai Daqui Vivo!" no Goma – 25/04

É primeira vez que o Goma disponibiliza seu espaço para uma apresentação de teatro, cumprindo seu propósito de diversificar as atividades do espaço.
A apresentação em caráter de “ensaio aberto” não deixa de ser uma apresentação pra valer, apenas mostra os primeiros passos do processo de elaboração do trabalho, mas com toda consistência de uma peça acabada.

Eduardo Bernardt e Djdu.K

A discotecagem do Djdu.K após a peça garante boa animação à festa e segura o beat dançante com clássicos do glitter rock, funk, soul, samba, disco, pop... Tem: Funkadelic, Sly And Family Stone, Jorge Ben, David Bowie, Marvin Gaye, Chic, Stevie Wonder, Talking Heads, Gilberto Gil, Blondie, PIL, Bauhaus, B-52’s, Tim Maia, Supertramp, Roxy Music, T. Rex, Gary Glitter, Edy Star, Secos & Molhados, Testículos de Mary, New Order, The Clash, Black Rio, Gal Costa, Stooges, Robert Fripp, etc.

Fransérgio Araújo
Fransérgio Araújo começa no teatro em sua cidade natal, Uberlândia, MG, onde chegou a ser presidente da ATU - Associação de Teatro de Uberlândia, em 1993. Em 1995, muda-se para São Paulo a convite de Zé Celso Martinez Corrêa e participa de todos os espetáculos da Cia Teatro Oficina Uzina Uzona, incluindo Bacantes de Eurípedes, Hamlet de Shakespeare, Ela de Jean Genet e Os Sertões de Euclides da Cunha.

James Douglas Morrison (Melbourne, Flórida, 8 de dezembro de 1943 – Paris, 3 de julho de 1971) foi estudante de cinema, escritor de livros de poesia e ficou realmente conhecido como Jim Morrison, vocalista e poeta da banda The Doors (1966 – 1973).

Sua poesia o coloca alinhado com Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire e Edgar Allan Poe, possuindo influências do pensamento do filósofo alemão Frederich Nietzche e do homem-teatro Antonin Artaud. Sua poética trata da mais dura realidade sobre a humanidade, questiona a sociedade de consumo e a cultura de massa, a favor da celebração intensa da vida em confronto com suas dificuldades e sacrifícios.

Com os The Doors, amplificou-se o alcance de sua poesia, causando muita controvérsia. Formou-se uma multidão de admiradores e messiânicos, enquanto a indústria cultural estava mais interessada em apenas vender diversão. A atitude de Jim Morrison foi tentar jogar com a situação e manter-se íntegro. Recusou, então, ser visto como um messias, mas havia muita incompreensão e confusão. Recusou, também, a banalização do puro entretenimento e foi atacado com ridicularizações pela imprensa. Jogou-se em performances mais ousadas e libertadoras, jogou ainda mais poesia na cara de todos, e vieram os processos judiciais e a perseguição nas cortes de seu país. Por fim, abandonou a banda e foi para Paris para se manter como poeta.

Em 1991, foi lançado o filme The Doors, de Oliver Stone, com Val Kilmer no papel de Jim Morrison. O filme ajudou a reavivar a celebração do mito Jim Morrison e levou a uma reedição da discografia de sua banda, para uma nova geração de admiradores que vinha se formando. Mas o filme não proporcionou quase nenhuma via de entendimento e aprofundamento do sentido das atitudes ou da arte de Jim Morrison, exibindo-o praticamente como um rebelde mimado e um excessivo suicida.

No viés oposto ao filme se coloca o espetáculo teatral “Ningúem sai daqui vivo!”, uma livre adaptação de poesias, textos e fatos biográficos de Jim Morrison, criada e vivida pelo ator Fransérgio Araújo, com trilha sonora a cargo de Djdu.K, que a construiu por meio de mashups, ou seja, a recombinação de trechos de músicas dos The Doors.

A encenação firma-se conceitualmente no teatro de Antonin Artaud pela ruptura da “quarta parede”, que separa platéia e palco, público e ator, realidade e espetáculo, do mesmo modo que Jim Morrison rompia essas dicotomias, ao pular do palco para o meio do público. Portanto, nesse espetáculo não há cadeiras nem palco italiano: ator e público pisam o mesmo chão, onde também pousa o Djdu.K, que permanece em cena como representação da banda de Jim Morrison atualizada em dj, mas um dj ogan do ritual teatral, como aquele que é escolhido para se manter consciente durante o ritual, que não entra em transe mas se mantém conectado espiritualmente.

Nessa estrutura, os elementos do espetáculo – público, ator, mito e personagem – envolvem-se, muitas vezes como num happening, e são conduzidos ao distanciamento, tendo suas relações questionadas através da metalinguagem. Assim, cria-se um ritual de envolvimento e distanciamento, que possibilita perceber os sentidos da arte de Jim Morrison.

Quinta feira Alto Astral
a partir das 22h
Entrada 5 reais

P.S.: Tem que vir com disposição pra dançar muito!

O bairro Morada Nova, localizado a 20 km do centro de Uberlândia, abriga uma população em torno de 12.000 habitantes. Possui infra-estrutura precária e outras vulnerabilidades sociais, como a baixa renda da população, além de ser pouco assistido pelas políticas públicas municipais.
Contudo, em meio ao complexo perfil, o trabalho de um grupo de bordadeiras do bairro está sendo resgatado e valorizado. O Goma, em parceria com a assistente social Graziela Zocal, vêm priorizando o grupo de bordadeiras do bairro Morada Nova como mão-de-obra para a confecção de seus produtos. O trabalho, que teve início com três pessoas, já conta com cerca de 20 moradores do bairro.
A iniciativa começou em novembro de 2007 e tem contribuído para o aumento da renda das famílias e, principalmente, para o resgate dos valores da cultura mineira. Agora, o desafio é fortalecer o grupo e a comunidade para a organização de uma Associação de Bordadeiras e o desenvolvimento de parcerias que visem o aprimoramento do trabalho.

"Desde a sua concepção, o 1º Festival GOMA de Música Independente enquanto encerramento da 2ª Semana Articulada - ciclo periódico de palestras, debates, oficinas e workshops realizados no QG da cultura independente uberlandense, GOMA Cultura em Movimento - tinha a clara pretensão de mostrar a que veio, ao Circuito Fora do Eixo e à própria cidade de Uberlândia, nosso coletivo recém-fundado.

Tendo esta idéia sempre em mente, o trabalho despendido por todos os membros do Coletivo GOMA nestas últimas semanas foi enorme, como não poderia deixar de ser. Esforços merecidamente recompensados ao fim de toda a labuta. (...)"

Mais impressões sobre o festival que movimentou a cena independente mineira neste feriado prolongado na Via Marginal

O Festival GOMA mostra hoje duas bandas de destaque no novo cenário do Circuito Fora do Eixo, Juanna Barbêra (UDI) e Filomedusa (AC):

Na primeira da Tour que percorrerá as cidades de Cuiabá, Goiânia, Uberlândia e São Paulo, Filomedusa já é considerada uma das revelações do circuito, recebendo amplos elogios da imprensa especializada por onde quer que passem. Confira a reportagem sobre a turnê no Portal Fora do Eixo.