Sexta e sábado (12 e 13/02): GOMA FIESTA FOLIA!


Taí o melhor ponto de partida para o seu feriadão no Carnaval. GOMA FIESTA FOLIA é o nome de uma sequência de dois dias de festa (sexta e sábado, 12 e 13 de fevereiro) no Espaço Goma, partindo das 23h até a hora em que o seu espírito de carnaval persistir.

Não se esqueça: venha com o seu melhor abadá e traga a sua parafernália carnavalesca! Confete, serpentina, máscaras, óculos, spray de neve, tá tudo liberado!

Os convidados?

DISCOKILLAH (SP)
- myspace.com/discokillah


Tudo novo para Zero Discokillah. Depois de dois elogiados lives na cidade como parte do finado Blood Shake (um na WHAAAAT? e outro na POP!JUSTICE), Zero está de volta para apresentar seu projeto solo, que já tem como hit um curioso remix de "A luz de Tieta", de Caetano Veloso - ouve lá no MySpace.

YAN HAYASHI


Recém-chegado de um mochilão pela Europa, Yan já é um velho conhecido da cena de música alternativa da região e se destacou pela produção da Move It!, festa que já trouxe uma série de ícones do mundo da moda e da música à cidade e hoje circula por casas de toda a região.

GO!SPACESHIP (SP)


O Go!Spaceship tem pouco tempo de estrada, mas vem chamando a atenção dos que preferem o indie rock e o eletrônico a qualquer outro ritmo na pista. Os lives mais recentes revelam que 2010 tem tudo para ser o ano dos garotos - protagonistas de um photoshoot para o Fiesta Intruders no mês passado.

JU ANDRADE (SP)


Ju é jornalista de moda e cultura urbana em São Paulo. Responsável durante anos pela histórica festa Bafon Bafu (que inclusive já rolou em Uberlândia, lembra?), hoje Ju Andrade movimenta a noite paulista com a divertida Batalha de Dança no Clube Glória.

E o line-up não pára por aí! Além de Discokillah, Yan Hayashi, Go! Spaceship e Ju Andrade, também dão o tom da festa:

AINON & LU LOPES
TIEMI


Serviço:

GOMA FIESTA FOLIA
Data: 12 e 13/02/2010 (sexta e sábado), a partir das 23h
Dress code: Abadá
Ingresso: $10
Passaporte para os 2 dias: $15
Mais informações: www.fiestaintruders.com

Índice: Cobertura Colaborativa #GritoRockUdi 2010


Resenhas:

Entrevistas: 

Vídeos:

Outros textos:

Live blogging: #GritoRockUdi / #MIU

--

Atenção: esse post pode ser atualizado a qualquer momento, assim que um novo material de cobertura do Grito Rock Uberlândia 2010 for publicado.

    Festival Grito Rock Udi - Observações do último dia



    O último dia de Grito Rock em Uberlândia começou chuvosa. Mas isso não foi empecilho para que o som rolasse solto. Another Rise (MG) de Uberlândia, que recentemente produziu seu primeiro EP, teve sua apresentação prejudicada pelo clima, o que acabou fazendo com que o show voltasse a uma parcela restrita do público. A galera manda um som pesado, estilo death, um pouquinho difícil de agradar de início, mas tal fato não pode deixar que seja dada a eles a oportunidade. Perdendo um pouco da timidez em palco a banda pode ir longe. Estamos atentos para ver esse progresso...

    Seguindo a Another Rise, entra em palco Mata Leão. Assim como a banda anterior, eles também são de Uberlândia e há pouco tempo também lançaram CD. O pop rock do quarteto, cheio de influências gringas, deu um start na noite que estava por vir.

    A festa começou mesmo com o Gigante Animal (SP). Apesar de serem do “eixo”, durante a entrevista, a galera se mostrou bem consciente sobre o seu papel de artista em meio a toda nova discussão sobre o mercado cultural, principalmente a respeito da pró-atividade em meio a esse cenário. Após o show, no qual eu não sei definir o estilo ao certo, pois talvez seja necessário um pouco mais de interação com a proposta musical do grupo, o que podemos falar da banda é que soa bem aos ouvidos e isso já é um convite para ouvir o som do quarteto.

    Seguindo os gigantes, Killer Klowns, também de Uberlândia. A banda surgiu a pouco, mas já conquistou os apreciadores do puro hard rock e isso a gente vê pelo público dos shows. Com seu som e vestes diferenciadas (!) os meninos mostram sinceridade no palco e um show muito bem ensaiado. 

    As duas últimas bandas foram as que realmente fizeram a noite render. Primeiro, Os Dinamites (DF) colocaram a galera pra dançar. Poucas são as bandas que fazem hoje em dia um rock a Billy contagiante como o que faz o trio, sem cair no clichê e no resgate das tendências “passadas”. Depois do show d´Os Dinamites, foi a vez do Chame Chulo (PR), banda que veio pela segunda vez tocar no Goma. O rock rural da galera mistura muito bem guitarra e viola e aumenta o público à cada passagens deles por aqui.

    O Festival chegou ao fim, mas a cobertura de fotos e vídeos ainda está por vir. Fiquem de olho!

    --

    Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    2º dia Grito Rock Uberlândia... e o rock continua!

    Por Grupo Tamboril
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)




    Segundo dia de Grito Rock começa com peso! Pela segunda vez em Uberlândia, a banda de Montes Claros, Soprones entrou com as travas da chuteira e mandou ver já de inicio, deixando o público já animado pra noite que só estava começando.

    Como a banda Dissidente (UDI) não pode participar do festival por motivos maiores, já na cola dos Soprones seguiu o Monograma (MG). A galera de BH que deu realmente o pontapé inicial na vibração dessa noite. Explorando nuances de tempo diferenciadas na mesma música, o indierock do quarteto faz a gente pensar bastante em como seria Los Hermanos com a bateria quebradeira. Com certeza foi não só um show que agradou como também umas das melhores novidades musicais da edição 2010 do Grito aqui em Uberlândia.

    Seguindo o Monograma, Dom Capaz (UDI) mostrou o quanto o público das bandas de nossa cidade vem crescendo. Diria que a banda usou como sempre sua identidade e fizeram um show de rock n´ roll bem brasileiro que empolgou a galera. Já deu pra ver aqui a responsa que teve o baterista, não?

    Saindo do palco o Dom Capaz, chega o pessoal de Goiânia Rock City. E rock mesmo. Nada de stoner ou garage, o papo com a banda Gloom, foi diferente. Os metais e a suavidade vibrante dos vocais fizeram a coisa nova. Bateria com silêncios bem colocados também fez com que a banda demonstrasse a qualidade de suas composições. Fazendo mais uma vez uma comparação só pra gente poder pensar sobre o assunto, a Gloom lembra bastante os primeiros anos e discos do Pato Fu, discos tão bem pensados em relação a estética sonora que rendeu a fama que seguiu a banda. Ah, e o show da banda goiana contou também com a participação de Enio Bernardes (ou Enzo Banzo, como preferirem) relembrando Raulzito: - Quem não tem colíííírio usa óculos escuro!”

    A participação foi a prévia do show que ainda estava por vir. Quando Porcas Borboletas sobem ao palco a casa tá cheia, todo mundo esperando a banda que tem levado o nome do som do triangulo para vários lugares do Brasil. Com a agenda cheia, o Porcas arrumou um tempinho e não poderia de ter presença confirmada no festival. A banda conta agora com um novo integrante, o Chelo, já conhecido por ser integrante do Dead Smurfs (UDI). A genealidade das inserções percussivas de Jack Willian aliada aos samplers e efeitos do Ricardim, renova constantemente as energias da banda em palco e deixa a galera suando de tanto pular.

    Com certeza esse segundo dia atendeu todas as expectativas do evento e o público confirmou isso com o próprio corpo!

    --

    Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    COLUNA SOCIAL PSICODÉLICA


    ENTREVISTA EXCLUSIVA


    Meu nome é Amaury Jr, e eu me recuso a acreditar que a pessoa por trás do twitter "mãe da xuxa" seja realmente a avó dos baixinhos. Eu mesmo, nos áureos tempos, entrevistei a mãe da xuxa. Tá certo que a entrevista foi um fiasco, talvez eu tenha mencionado um ponto um tanto obscuro da carreira da filha. Mas sei que não. Não pode ser. Uma dama como a progenitora da rainha jamais de deslocaria de seu próprio castelo pra se enfurnar no Goma, e ainda por cima pra fazer a cobertura de um evento como o Grito Rock Uberlândia. Deixa isso pra um cara como eu, mãe da xuxa. Um jornalista habituado aos calores infernais retidos pelas quatro paredes frias; habituado aos sussuros das mulheres mais gostosas que esse país já produziu, sussurros no pé do ouvido e uísque na ponta dos dedos. Vocês, jovens, podem beber como vêm bebendo, podem organizar suas orgias paranóicas nos after-hours da vida, podem se esconder por trás de seus cabelos transados. Mas jamais nenhum desses jovens abotoados em piercings de promoção vai saber o que é dar uma volta pelo leblon ao lado de um chiquinho scarpa no volante da mercedes conversível! Isso não vão. Até porque todas as mercedes conversíveis do brazil foram hipotecadas. Até porque o leblon não existe mais. Sim, não sabiam? o leblon foi revogado por uma canetada do mst argentino. Acreditam nisso? Jovens ingênuos! Acreditam em tudo. O leblon não existe mais porque amaury jr não pode mais pisar lá. Fui difamado e caluniado por aqueles comerciantes sem um pingo de noção de responsabilidade social. Acusam-me de mau pagador. Olha a ingenuidade: querem que eu, o único cara do mundo a realizar o grande feito, ainda por cima seja um bom pagador. Sim, o Grande Feito: ser Amaury Júnior.

    Mas vamos aos factos. Venho cobrir o Grito Rock Uberlândia, e com que me deparo, antes mesmo de enfiar a comanda no bolso? Com uma legião de cabelos, piercings e tatuagem! Todos em torno dos mil computadores, aquelas carinhas acesas pela luz do monitor e pelas perversões da vida virtual. Pergunto, com meu linguajar corriqueiro, que porra era aquela.

    É um núcleo de cobertura e transmissão do evento, amaury.

    Enfiem esse núcleo no bolso de vocês, que quem vai cobrir o grito rock uberlândia sou eu, efêmeros!

    Não amaury, você vai cobrir também. Você acha que só você pode passar a mão nessa bunda?

    Não, amiga, pode passar a mão na bunda à vontade. Que eu vou me fazer o favor de passar a mão em mim e sorver meu uísque ali no Vitorio´s.

    OU: DE COMO AMAURY JR NÃO COBRIU O GRITO ROCK UBERLÂNDIA

    O indie nacional pelo twitter (29 a 05/02/2010)



    Pitty se declara para o Macaco Bong. Volver promove um luau beneficente a favor do Haiti. Holger entra em estúdio pra valer. A nova onda caipira invade a MTV. E o Screamyell tenta prever a forma como você vai ouvir música daqui a dez anos. Tudo isso e muito mais em...

    Confira o post completo em mtv.com.br/indiescopio.


    O Indiescópio é um blog sobre música independente nacional mantido no Portal MTV Brasil por Hick Duarte, integrante do núcleo de comunicação do Coletivo Goma.

    O indie nacional pelo twitter (22 a 29/01/2010)



    Mais barulho sobre o show do Macaco Bong e os convidados especiais no Ibirapuera, alguns lançamentos, algumas campanhas, algumas listas e, óbvio, mais algumas pérolas. Para o indie nacional, janeiro no twitter terminou mais ou menos assim...

    Confira o post completo em mtv.com.br/indiescopio.


    O Indiescópio é um blog sobre música independente nacional mantido no Portal MTV Brasil por Hick Duarte, integrante do núcleo de comunicação do Coletivo Goma.

    Boa música e novidades independentes no Grito Rock Uberlândia

    Por Jamile Salomão e Markito
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)

    Mais uma edição do Grito Rock em Uberlândia nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, o Espaço Goma recebeu  16 bandas diferentes e um público pra lá de diversificado que buscava além de diversão boa música e novidades no cenário independente.

    Quem abriu a primeira noite do festival foi a banda Uberabense DCV Punk Rock, que substituiu com categoria os conterrâneos do Os Patto, que não puderam comparecer. Com um som divertido e despretensioso a banda fez toda galera sacudir durante sua apresentação com seu punk rock canastrão.  A Ribeirão Pretense Juliana, de 35 anos, estava presente no Goma pela segunda vez e disse ter comparecido ao evento principalmente para assistir ao show. “O som deles é de arrepiar” disse a moça que confirmou sua presença no sábado para assistir a banda Mata Leão. O paulista Léo, de 38 anos, pirou com o som da banda e achou que o festival serviu como uma boa troca. Confessou ainda que o que mais o atrai nesse tipo de evento são as bandas desse gênero.

    Logo em seguida o palco tremeu durante a apresentação dos garotos cuiabanos do Veniversum que com muito carisma e presença de palco fizeram um show que atraiu o público presente. Os Uberlandenses Gustavo Magnino, Heitor Satel e Victor Amaral não deixaram de prestigiar os amigos da banda e durante todo o show se mantiveram animadíssimos em frente ao palco. “Isso é hardcore de verdade, o show está sensacional”. Disseram ainda que sempre vem ao Goma atraídos pelos espaço, pessoas que frequentam a casa e pelo estilo musical oferecido.



    Veniversum - Foto por MIU

    A terceira banda a se apresentar no palco do Festival Grito Rock eram velhos conhecidos da galera. Umnavio nasceu de um projeto idealizado pelo guitarrista e vocal Lucas Vasconcelos e o baterista Lucas Dal, antigos integrantes do Fadiga. Um público fiel e ansioso aguardava para conhecer um pouco mais do novo som da banda, que com referências estéticas  e auditivas bem diferentes do antigo trabalho, agitou a galera que acompanhou o show de forma participativa, cantando as letras e manifestando seu  apoio. Andressa, de 17 anos, é frequentadora assídua da casa e disse estar gostando muito do festival e do som que estava rolando. Estava ansiosa para conhecer o novo trabalho dos meninos do Umnavio e ficou muito satisfeita com o que viu e ouviu. Se ela estava feliz? “Sim, muito. Só estou com muito calor!” disse rindo.



    Jamile e Markito entrevistam a banda Umnavio - Foto por Hick Duarte - Goma Comunicação

    A medida que as bandas se apresentavam mais pessoas chegavam ao Goma a procura de um som de qualidade. Pessoas de todas as idades com diferentes estilos e gostos estavam dispostas a conhecer o novo e se divertir a valer.

    A banda Snorks formada por Felipe Dandolini, Mikhail Favalessa e Edson Santana não deixou por menos e deu ao público um show de arrepiar.  Com influências que vão de MxPx a Strung Out, os cuiabanos  ofereceram a galera presente um Hardcore de alto nível que não deixou ninguém parado. O paulista Júlio Cesar , de 24 anos, compareceu na intenção de prestigiá-los, “Curto demais o som da banda”.



    Snorks - Foto por Hick Duarte - Goma Comunicação

    Para fechar a noite subiram ao palco os integrantes da banda Johnny Hooker & Candeias Rock City. Os pernambucanos ofereceram ao público um show cheio de estilo e identidade. Uma atração a parte foi a atuação performática e sensacional do vocalista Johnny.

    A primeira noite do festival contou com um público que no geral gostou bastante da organização do evento, do som oferecido e da galera diversificada. De acordo com Glênio, de 24 anos, iniciativas como essa proporcionam uma maior união da cena independente, “Faltam espaços que nos ofereçam esse tipo de música e pessoas”. Porém, achou que o som poderia ter sido mais diversificado para proporcionar uma troca maior de opiniões.

    O espaço destinado às banquinhas, que traziam artigos diversos também ficou movimentado e a galera pode conferir o que alguns artistas locais estão produzindo.

    O Festival começa a dar o seu recado. Tivemos uma noite agitada que proporcionou a todos aqueles que frequentaram a abertura do Grito Rock Uberlândia música de qualidade, troca de experiências e muita, mas muita alegria. “Essa é a noite mais feliz da minha vida!”, palavras de Gustavo Magnino.

    --

    Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    Grito Rock Entrevistas: Djalma Rodrigues (Cheder Records)

    Entrevista: Victor Maciel - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)


    Victor: Fale-nos um pouco sobre o selo Cheder Records.

    Djalma: A ideia era juntar bandas que tem em comum, em primeiro lugar, a amizade, e que tenham de alguma forma um som coerente. O selo nasceu dentro do estúdio do Cheba, primeiro com as bandas Chiptots, com Umnavio. E daqui pra frente vamos juntar bandas bacanas e articular os lançamentos. Já estamos conseguindo alguns números expressivos, no mês de dezembro tivemos mais de 300 GB de downloads. Tem banda nossa com resenha até em site russo. E a ideia é lançar o que a gente achar legal com o intuito de divulgar mesmo.

    Falando das bandas do selo, o Umnavio é uma das bandas que está circulando no Grito Rock. Queria que você comentasse esse momento da banda. 

    Esse lance foi massa demais pra banda. A parceria que rolou com o Goma, que conseguiu articular esses shows, também foi legal pra caramba. A viagem vai ser boa para a banda, para abrir a cabeça deles, mostrar que o mundo é mais amplo. O grande problema agora é que o vocalista vai passar um tempo no exterior e isso deixa o prazo de validade da banda meio curto. Eles deixaram um CD pronto e acredito que eles estejam muito felizes.

    O que você está achando do festival? Quais bandas te chamaram mais a atenção até agora?

    O Grito Rock é bom porque sempre traz bandas diferentes, que a gente não imaginava ver. Pra mim o mais legal até agora foi ver o Gigante Animal de novo, que eu gosto pra caramba. Gostei demais também do Veniversum que tocou quinta feira, gostei demais do som deles, e quero ver muito Os Dinamites. E o lance da comunicação colaborativa também está bem interessante.

    --

    Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    Grito Rock Entrevistas: Another Rise

    Entrevista: Marco Paulo (Páginas Vazias) - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)



    Marco Paulo: Vocês são representantes do som death core aqui da cidade e agora começaram a usar elementos eletrônicos nas músicas. Como surgiu a ideia de acrescentar esse elemento ao som de vocês?

    A ideia foi do nosso produtor, o Cheba. A gente estava gravando e ele sugeriu fazer algo novo. Aí pensamos em colocar algo eletrônico. Começamos a misturar o som e saiu assim. Antes o som era mais cru.

    Tem muitas bandas de som pesado surgindo, tem um boom de bandas mais pesadas no momento. Vocês acham isso bom ou ruim?

    Realmente tem muita banda pesada, mas a maioria é muito parecida. A banda tem que ter um diferencial, senão passa despercebida pelo público.

    Vocês lançaram material recentemente de forma virtual. Tem planos para lançar o material em CD?

    A gente está no Selo Valvulado, de Uberlândia. O EP físico deve ser lançado em março ou abril deste ano. A gente está negociando ainda, mas o EP deve ser lançado em breve.

    --

    Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    Grito Rock Entrevistas: Mata Leão

    Entrevista: Marco Paulo (Páginas Vazias) - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)



    Marco Paulo: O que vocês acharam de participar do Grito Rock Uberlândia esse ano? 

    Bacana demais! Sempre rola um intercâmbio, uma troca de idéias com outras bandas, trocas de CDs. Então  é legal, sempre une pessoal de outros estados, é bem bacana.

    Durante o show deu pra notar várias influências no som de vocês, vários estilos. Como aconteceu essa mistura de influências? 

    Cada um aqui tem uma influência diferente. Beatles, black music, etc. Então a gente faz uma salada musical, mas com pé no rock’n’roll. O que diferencia o nosso som é energia e groove.

    Vocês lançaram CD no final de 2009 e o som está um pouco diferente do primeiro CD. Como vocês avaliam essa mudança?

    Na verdade, é o primeiro CD com a nova formação. Mas a gente nem tem tocado músicas do nosso primeiro disco porque não tem muito a ver com o som que a gente faz agora, apesar de fazer parte da nossa história. Inclusive, o CD novo é “DNA” porque cada um trouxe uma característica sua pro som da banda. Como mudou a formação, era de se esperar que o som acabasse mudando também. É tipo um renascimento da banda mesmo.

    E os planos para 2010?

    Tocar, tocar,  tocar e tocar. O que a gente quer é tocar. Fomos convidados para abrir o show do Detonautas, vamos tocar em breve em Araxá e Uberaba. Estamos nos mexendo pra fazer mais shows esse ano em vários lugares.

    --

    Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    AO VIVO: Grito Rock Uberlândia 2010



    Acompanhe também o live blogging no twitter!

    Grito Rock Entrevistas: Gloom (GO)

    Entrevista: Marthayza Ferreira - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)



    Marthayza: Vocês têm influências muito variadas como rock, samba, ska, música eletrônica. Como é processo de composição de vocês?

    Geralmente a gente compõe a música de um jeito e aí chega no estúdio e começa a viajar. A música tá de um jeito e a gente muda ela inteira, cada um vai dando uma idéia e a gente vai viajando.

    Quais as bandas que vocês mais curtem, quais as principais influências de vocês?

    Nossa, que difícil! Cada um aqui gosta de uma coisa. Um gosta de samba, outro de ska, outro de metal. Tem gente que ouve até Calypso!

    Vocês foram selecionados para participar do Grito Rock 2010 através do Toque no Brasil. O que vocês acham desse projeto?

    A gente se inscreveu no Toque no Brasil e foi chamado e achamos muito legal porque deu para o pessoal dos festivais conhecer muitas bandas que nem estão acostumadas a fazer show, mas que também são boas e tem que ter a oportunidade de tocar. 

    Vocês já  viajaram bastante e tocaram em vários festivais nacionais e conheceram muitas outras cidades. Comparando, vocês acreditam que Goiânia é a Capital Nacional do Rock, a Detriot brasileira?

    Uberlândia que nos perdoe, mas Goiânia é foda, é a Capital Nacional do Rock. Não tem o que falar, o esquema na cidade é massa, só quem tá  lá sabe!

    O Gloom foi a banda que mais colocou gente na pista e fez todo mundo dançar! Como é, vocês tocam em casamentos e festa de debutantes também?

    (risos) Pagando bem a gente vai, não tem problema não! Nosso som é divertido, então mesmo quem nunca ouviu antes dá uma dançadinha. Pra gente isso é ótimo! A primeira vez aqui em Uberlândia e a gente conseguiu juntar a galera que curtiu e dançou com a gente, pra gente foi incrível!

    Quais os planos para 2010?

    Pelo amor de Deus, lançar um CD! É a coisa mais importante da vida da gente. A te o meio do ano vai sair o nosso disco, a gente já está gravando, o Fabrico Nobre e o Gustavo Vazquez (MQN) estão produzindo e já tá rolando, até o meio do ano sai.

    ---

    Siga a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    Grito Rock Entrevistas: Dom Capaz

    Entrevista: Victor Maciel - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)


    Victor: Nesse Grito Rock vocês fecharam um ciclo. Um ano atrás vocês estavam lançando o EP, fazendo a primeira tour da banda e esse ano vocês vão para a segunda tour ainda maior. Como vocês avaliam o primeiro ano da formação atual da banda?

    Como você disse, ano passado foi um ano de reformulação mesmo da banda. A Gente fixou com essa formação, a gente estreou com o grito rock Uberlândia, no ano passado. Nós pegamos algumas músicas antigas do repertório, rearranjou, começamos a compor músicas novas e no meio do ano saiu o EP com o resultado desse trabalho. E tepois a gente rodou mais, fez o Calango, Jambolada, Escambo e outros festivais. Agora que fechamos o ciclo, em 2010 vamos trabalhar outros horizontes.

    A maior parte do repertório já é de música nova. Vocês já estão pensando em um novo trabalho?

    A gente tá com muita música nova, as gente não está tocando estamos finalizando. A gente acha que agora é o ano da gente gravar. A gente tem que ter um disco na mão porque o tempo tá passando. A gente deve correr atrás pra poder gravar o disco.

    Tira uma dúvida que muita gente tem: quem é o Dom Capaz?

    A gente meio que chegou a conclusão que o Dom Capaz é uma mistura de nós quatro mesmo. A gente concluiu que não era um de nós que não era alguém fora da banda também. É uma mistura de uma parte de cada um de nós na forma do Dom Capaz

    ---

    Siga a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    Grito Rock Entrevistas: Monograma (BH)

    Entrevista: Hick Duarte - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)


    Hick: O que vocês acham da cena independente hoje? BH tem uma entidade muito legal, o Coletivo Pegada, que está movimentando as coisas por lá. Qual a visão de vocês sobre essa nova cena, essa nova forma de lidar com música hoje?

    Leonardo: O Coletivo Pegada proporcionou muita coisa boa pra gente, dando suporte, e em virtude disso a gente consegue uns contatos melhores, tanto que agora a gente tá saindo de BH (para tocar). A gente veio aqui pra Uberlândia, semana passada a gente estava em Montes Claros. E a cena independente tá crescendo muito. A gente tá conseguindo desfrutar legal da cena e tá tendo suporte de outros coletivos. Semana passada o Tales e o Pablo do Espaço Cubo foram para BH e deram uma palestra bem bacana e conseguiram tirar várias dúvidas da gente. Enfim, a gente tá tendo um suporte legal, tá sendo tudo muito bacana e muito viável!

    Hick: A questão da parceria entre bandas. Se vocês pudessem indicar 3 bandas de BH que vocês vêem como parceiras, ou que vocês acreditam como aposta, quais seriam?

    Guilherme: De BH a gente gosta muito do Utopia (www.myspace.com/bandautopia), que são uns garotos bem novos, de 16 e 17 anos que tocam muito, tem um som parecido com Arctic Monkeys. Bem legal o trabalho deles. Também o The Hell’s Kitchen Project (www.myspace.com/thkproject), não sei se vocês conhecem, mas é uma banda de BH bem legal também, que trabalha com uma proposta totalmente diferente. Eles só têm baixo, bateria e voz, não tem guitarra. E eles fazem um som meio eletrônico, meio rock, bem legal. Eles estão tendo muita visibilidade lá em BH, tocaram no Escambo, no Conexão Vivo, é uma banda bem legal. E só pra não falar que a gente não citou uma grande, tem o Monno (www.myspace.com/monno). É uma banda que nós quatro gostamos bastante, é uma banda de BH que continua produzindo coisas boas.

    Hick: Para finalizar, quais as impressões gerais de vocês sobre Uberlândia e sobre o Espaço Goma? Como foi a experiência de tocar aqui?

    Leonardo: Uberlândia e o Coletivo Goma têm impacto muito grande dentro do Circuito Fora do Eixo e dentro do cenário independente. Chegar aqui e ver toda essa estrutura e como o circuito tá crescendo é embasbacante. Dá pra gente fazer certas projeções de como pode ser o futuro em BH, que com certeza tem mais bandas e se a gente criar uma estrutura assim quanta coisa legal pode sair de lá.

    ---

    Siga a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

    Grito Rock Entrevistas: Soprones

    Entrevista:  Bárbara Vaz - Transcrição: Marthayza Ferreira
    Blog Inexorável -
    Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)



    Foto por Hick Duarte - Goma Comunicação

    Bárbara: Vocês são os únicos representantes do som pesado no segundo dia do Grito Rock Uberlândia. Como vocês veem o espaço da música pesada em geral dentro do Circuito Fora do Eixo?

    Andrey: Eu particularmente acho que o espaço é mínimo. A gente agradece muito a oportunidade que o Coletivo Goma dá, por estarmos aqui, a força que o pessoal do coletivo Retomada dá pra gente, de a gente representar isso. A gente sabe que é difícil, não é um som comercial, não é fácil engolir, principalmente as letras, são temas polêmicos, nem todo mundo entende. A gente sabe que é difícil mesmo. A gente agradece e estamos aí! Felizmente a Soprones já está indo para o seu segundo ano, estamos na luta.

    E o cenário da música alternativa em Montes Claros? O Coletivo Retomada deu um gás no cenário cultural da cidade?

    Andrey: Sem dúvida! A criação do Coletivo Retomada deu início à pluralidade de idéias que foram direcionadas de formas diferentes, mas que contribuíram com certeza para a fomentação cultural da cidade. Não só os Soprones, várias outras bandas representam isso e tem rodado e mostrado seu trabalho graças a essa iniciativa, que começou com o Coletivo Retomada. E felizmente pra nós hoje em Montes Claros eles não são os únicos representantes, mas são os pioneiros, foram eles que deram origem às sementes.

    E quais são os planos para 2010? Tem mais shows marcados, previsão para lançar algum material da banda?

    Clayton: Pois é, a gente está  ensaiando para pegar entrosamento e a meta é gravar esse ano, mesmo que seja mais uma demo. Mas lá (em Montes Claros) as coisas são bem difíceis, ainda mais para quem faz música pesada. Mas a gente ta indo, ta sobrevivendo!

    ---

    Siga a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter