Boa música e novidades independentes no Grito Rock Uberlândia

2/09/2010 02:20:00 PM - Hick Duarte

Por Jamile Salomão e Markito
Mídias Integradas Uberlandenses (MIU)

Mais uma edição do Grito Rock em Uberlândia nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, o Espaço Goma recebeu  16 bandas diferentes e um público pra lá de diversificado que buscava além de diversão boa música e novidades no cenário independente.

Quem abriu a primeira noite do festival foi a banda Uberabense DCV Punk Rock, que substituiu com categoria os conterrâneos do Os Patto, que não puderam comparecer. Com um som divertido e despretensioso a banda fez toda galera sacudir durante sua apresentação com seu punk rock canastrão.  A Ribeirão Pretense Juliana, de 35 anos, estava presente no Goma pela segunda vez e disse ter comparecido ao evento principalmente para assistir ao show. “O som deles é de arrepiar” disse a moça que confirmou sua presença no sábado para assistir a banda Mata Leão. O paulista Léo, de 38 anos, pirou com o som da banda e achou que o festival serviu como uma boa troca. Confessou ainda que o que mais o atrai nesse tipo de evento são as bandas desse gênero.

Logo em seguida o palco tremeu durante a apresentação dos garotos cuiabanos do Veniversum que com muito carisma e presença de palco fizeram um show que atraiu o público presente. Os Uberlandenses Gustavo Magnino, Heitor Satel e Victor Amaral não deixaram de prestigiar os amigos da banda e durante todo o show se mantiveram animadíssimos em frente ao palco. “Isso é hardcore de verdade, o show está sensacional”. Disseram ainda que sempre vem ao Goma atraídos pelos espaço, pessoas que frequentam a casa e pelo estilo musical oferecido.



Veniversum - Foto por MIU

A terceira banda a se apresentar no palco do Festival Grito Rock eram velhos conhecidos da galera. Umnavio nasceu de um projeto idealizado pelo guitarrista e vocal Lucas Vasconcelos e o baterista Lucas Dal, antigos integrantes do Fadiga. Um público fiel e ansioso aguardava para conhecer um pouco mais do novo som da banda, que com referências estéticas  e auditivas bem diferentes do antigo trabalho, agitou a galera que acompanhou o show de forma participativa, cantando as letras e manifestando seu  apoio. Andressa, de 17 anos, é frequentadora assídua da casa e disse estar gostando muito do festival e do som que estava rolando. Estava ansiosa para conhecer o novo trabalho dos meninos do Umnavio e ficou muito satisfeita com o que viu e ouviu. Se ela estava feliz? “Sim, muito. Só estou com muito calor!” disse rindo.



Jamile e Markito entrevistam a banda Umnavio - Foto por Hick Duarte - Goma Comunicação

A medida que as bandas se apresentavam mais pessoas chegavam ao Goma a procura de um som de qualidade. Pessoas de todas as idades com diferentes estilos e gostos estavam dispostas a conhecer o novo e se divertir a valer.

A banda Snorks formada por Felipe Dandolini, Mikhail Favalessa e Edson Santana não deixou por menos e deu ao público um show de arrepiar.  Com influências que vão de MxPx a Strung Out, os cuiabanos  ofereceram a galera presente um Hardcore de alto nível que não deixou ninguém parado. O paulista Júlio Cesar , de 24 anos, compareceu na intenção de prestigiá-los, “Curto demais o som da banda”.



Snorks - Foto por Hick Duarte - Goma Comunicação

Para fechar a noite subiram ao palco os integrantes da banda Johnny Hooker & Candeias Rock City. Os pernambucanos ofereceram ao público um show cheio de estilo e identidade. Uma atração a parte foi a atuação performática e sensacional do vocalista Johnny.

A primeira noite do festival contou com um público que no geral gostou bastante da organização do evento, do som oferecido e da galera diversificada. De acordo com Glênio, de 24 anos, iniciativas como essa proporcionam uma maior união da cena independente, “Faltam espaços que nos ofereçam esse tipo de música e pessoas”. Porém, achou que o som poderia ter sido mais diversificado para proporcionar uma troca maior de opiniões.

O espaço destinado às banquinhas, que traziam artigos diversos também ficou movimentado e a galera pode conferir o que alguns artistas locais estão produzindo.

O Festival começa a dar o seu recado. Tivemos uma noite agitada que proporcionou a todos aqueles que frequentaram a abertura do Grito Rock Uberlândia música de qualidade, troca de experiências e muita, mas muita alegria. “Essa é a noite mais feliz da minha vida!”, palavras de Gustavo Magnino.

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Confira a cobertura colaborativa do Grito Rock Uberlândia 2010 também pela tag #GritoRockUdi no Twitter

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