Pensando na vida, primeira parte
1/14/2010 10:45:00 PM - Grazie Pascoli
O GOMA sempre dialogou com as ferramentas de desenvolvimento sustentável como o consumo consciente, a reutilização de materiais, e a moeda complementar.
Neste ano de 2010 vamos inserir essas propostas dentro no nosso Espaço e começar a implantação de um programa de minimização de impacto ambiental. Será um processo gradual, inspirado nas propostas do Consumo Consciente.
O Consumo Consciente – em oposição ao consumo impulsivo e sem reflexão – permite transformar o ato da compra em uma ferramenta de mudança social. Já que consumir implica não apenas a compra, mas também o uso e o descarte.
Assim, opções embutidas em ações individuais e cotidianas de compra e consumo, podem tornar-se um instrumento transformador da sociedade ao longo de uma vida e contribuir para a preservação do planeta e das espécies animais, vegetais e minerais que vivem nele, inclusive o ser humano.
Foto: poema visual de Marcelino Freire, do livro eraOdito.
Como isso é possível? Vamos começar utilizando princípios básicos, os 3R: primeiro pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois enviar materiais para RECICLAR. Deste modo diminuiremos muito nossa geração de lixo.
Na prática, começaremos uma campanha para a substituição das garrafas Long Neck pelas cervejas em lata. Sim, long neck é mais bonita e confortável, mas pensem bem:
A reciclagem do METAL é ambientalmente muito interessante, pois evita a retirada de minérios do solo, minimizando o impacto ambiental da atividade mineradora, além de reduzir em muito o volume de água e energia necessários para a produção de novos artigos.
Esse princípio vale para todos os tipos de metal, entretanto há maior interesse reciclador na indústria de embalagens de alumínio, o que determina aumento no valor de venda do material. Por esse motivo (e também devido à situação atual de desemprego) o Brasil é atualmente um dos campeões mundiais na reciclagem de alumínio, coletadas na sua maior parte por catadores autônomos.
Já a reciclagem do VIDRO é restrita devido ao pouco interesse econômico demonstrado pela indústria vidreira em adquirir os vidros descartados. As exigências para coleta do vidro são muitas (por exemplo, a armazenagem de um volume muito grande para retirada) e o preço de comercialização é muito baixo.
Com isso, o GOMA chega a produzir, em um único fim de semana, 500kg de lixo (basicamente garrafas) que, na melhor das hipóteses, vão parar no Aterro Sanitário da cidade, causando outro problema ambiental, já que a degradação do vidro demora centenas de anos.
Comprando a latinha em vez da garrafa, vocês curtem a balada na boa, sem abrir mão da responsabilidade social.
* Aprofundando o assunto: Instituto Akatu e Instituto Gea
15 de janeiro de 2010 às 10:00
Parabéns pela iniciativa! Além de reciclável, a latinha é mais segura que o vidro da long neck. Mas tem que estar gelada, ok!? Abraços!
15 de janeiro de 2010 às 11:04
Eu espero que todos interpretem esse post como um convite para partir do discurso pra prática. Quando o assunto é atitude verde, essa conexão raramente acontece.
Eu tô dentro.
15 de janeiro de 2010 às 11:13
mto bem. apoiados. vamos multiplicar a ideia.
15 de janeiro de 2010 às 11:18 Este comentário foi removido pelo autor.
18 de janeiro de 2010 às 15:00
parabéns pela iniciativa.
28 de janeiro de 2010 às 17:21
O sabor não é o mesmo! Mas eu nem ligo, continuem servindo CERVEJA (lê-se Heineken ou cerveja premium)