Conheça as bandas do 3º dia do Festival GOMA!

DOMINGO, 20 de ABRIL:

20h FADIGA (UDI): O Fadiga já havia surpreendido com sua demo de 2005, fazendo um som próximo do screamo com variantes interessantes, destacando-se no meio de tantas cópias baratas de bandas gringas do estilo. Agora, com o full-lenght, o conjunto mais uma vez vai além e se destaca. "Davigalax" possui 13 faixas, todas elas divididas em atos (Davigalax I, II, III e IV), o que constrói um disco temático e inteligente, que dá vontade de ser ouvido de ponta-a-ponta, nem que seja uma vez, para saciar a curiosidade. Influências de Mars Volta estão claras por todo o álbum, assim como temperos do tal screamo, o que no final das contas cria uma sonoridade intrigante.

21h OUTRA CHANCE (UDI): Misturando as influências do hardcore/punk (como conceito e como prática), outras referências musicais e suas experiências pessoais/sociais, o Outra Chance surge no contexto uberlandense na intenção de se firmar como uma banda hardcore de personalidade, sinceridade e atitude.

22h ALLIANCE (BH): O Alliance surgiu em 2003 como projeto de membros de bandas já consagradas na cena hardcore nacional, como Reffer e Carahter. Logo gravaram uma demo, que foi muito bem recebida pelo público, fanzines e gravadoras, superando a marca de quinhentas cópias. A ótima repercussão rendeu o convite para a participação na coletânea Voices 2, lançada pela Liberation Records de São Paulo em 2005. As excelentes performances resultaram ainda em contatos para shows em outros estados, com destaque para apresentações junto a bandas internacionais como H2O (EUA), Madball (EUA), Terror (EUA), Born From Pain (Holanda), Most Precious Blood (EUA) e alguns dos maiores expoentes do hardcore brasileiro, como Garage Fuzz e Street Bulldogs, Children of Gaia, incluindo a aparição em festivais como o Liberation Fest (São Paulo), Vans Zona Punk Tour, New Skate Summer Tour, entre outros. Atualmente, o Alliance está focado na composição das músicas que farão parte do seu primeiro cd e será lançado simultaneamente no Brasil, Argentina e Europa em 2008.

23h JUANNA BARBÊRA (UDI): Corre à boca pequena que Juanna Barbêra está sendo procurada viva ou morta na fronteira do México com os EUA por tráfico de obras de arte, entre elas, legítimos Picassos falsos, a mais fina patifaria. Ela e seus comparsas se embrenharam durante as últimas semanas, clandestinos por canyons e pradarias para escaparem da polícia fronteiriça. Ao longo de suas peregrinações pelo deserto de Sonora no México, se apresentando nas mais baratas e alcoviteiras casas de show do oeste, Juanna Barbêra arrebanhou uma confraria de elementos perigosos: B. Valentinha, mocinha fugitiva “desprotegida” e rápida nos riffs; Coronel Leôncio, ex-soldado de brigada e hoje dono de um vasto contra-baixo império de petróleo, gado e violência; Dr. Thomaz Fritz Müden, iniciante no shamanismo e guitarrista de encruzilhada; Madame Lilly, cafetina e proprietária de um salloon; Kid Sem Billy, bandoleiro ágil no gatilho e nas baquetas mas que sofre de gastrite e problemas no fígado devido ao consumo exagerado de tequila e, por fim, Robisson Sete, caçador de recompensas, exímio jogador de baralho e pretenso poeta de salloon.

Juanna Barbêra aposta em ritmos inusitados, climas densos e baladas sujas, mesclando ao rock’n’roll o samba, o blues, o baião, o maracatu, além da tradicional pegada mariachi herdada de sua terra natal. Suas letras falam de temas irônicos e críticos sem perder a veia poética e o nonsense.

00h FILOMEDUSA (AC): Em um ano de existência, Filomedusa já foi vista em grandes momentos da música amazônica, desde o comentado Casarão em Porto Velho à Semana do Rock, Piola, Concha Acústica, DCE da UFAC e o já consolidado Festival Varadouro, no Acre, sendo resenhada nesse último por grandes críticos do cenário independente nacional como Humberto Finnati, da Revista Dynamite (...) uma banda que faz rock pop e pesado ao mesmo tempo, com melodias ganchudas, letras que perscrutam temas regionais através de letras bem escritas, que possui um guitarrista que faz misérias em seu instrumento, que possui um baixista que toca com segurança e precisão e que (...) possui uma vocalista que além de linda canta horrores" Filomedusa é Carol Freitas (vocal) Saulo Machado (guitarra) Daniel Zen (baixo) Tiago Melo (bateria).